quinta-feira, 29 de novembro de 2007

A Cruz e o Ego Arthur W. Pink



...quem perder a vida por minha causa achá-la-á”. “Então, disse Jesus aos seus discípulos: Se alguém quer vir após mim, a si mesmo se negue, tome a sua cruz, e siga-me” — (Mateus 16:24).

Antes de desenvolver o tema deste verso, comentemos os seus termos. “Se alguém”: o dever imposto é para todos os que desejam se unir aos seguidores de Cristo e alistar sob a Sua bandeira. “Se alguém quer”: o grego é muito enfático, significando não somente o consentimento da vontade, mas o pleno propósito de coração, uma resolução determinada. “Vir após mim”: como um servo sujeito ao seu Mestre, um estudante ao seu Professor, um soldado ao seu Capitão. “Negue”: o grego significa “negar totalmente”. Negar a si mesmo: sua natureza pecaminosa e corrompida. “E tome”: não passivamente sofra ou suporte, mas assuma voluntariamente, adote ativamente. “Sua cruz”: que é desprezada pelo mundo, odiada pela carne, mas que é a marca distintiva de um cristão verdadeiro. “E siga-me”: viva como Cristo viveu — para a glória de Deus. O contexto imediato é mais solene e impressionante. O Senhor Jesus tinha acabado de anunciar aos Seus apóstolos, pela primeira vez, a aproximação de Sua morte de humilhação (v. 21). Pedro se assustou, e disse, “Tem compaixão de Ti, Senhor” (v. 22). Isto expressou a política da mente carnal. O caminho do mundo é a procura para si mesmo e a defesa de si mesmo. “Tenha compaixão de ti” é a soma de sua filosofia. Mas a doutrina de Cristo não é “salva a ti mesmo”, mas sacrifica a ti mesmo.
Cristo discerniu no conselho de Pedro uma tentação de Satanás (v. 23), e imediatamente a rejeitou. Então, voltando-se para Pedro, disse: Não somente “deve” o Cristo subir à Jerusalém e morrer, mas todo aquele que desejar ser um seguidor dEle, deve tomar sua cruz (v. 24). O “deve” é tão imperativo num caso como no outro. Mediatoriamente, a cruz de Cristo permanece sozinha; mas experiencialmente, ela é compartilhada por todos que entram na vida. O que é um “cristão”? Alguém que sustenta membresia em alguma igreja terrena? Não. Alguém que crê num credo ortodoxo? Não. Alguém que adota um certo modo de conduta? Não. O que, então, é um cristão? Ele é alguém que renunciou a si mesmo e recebeu a Cristo Jesus como Senhor (Colossenses 2:6). Ele é alguém que toma o jugo de Cristo sobre si e aprende dEle que é “manso e humilde de coração”. Ele é alguém que foi “chamado à comunhão de seu Filho Jesus Cristo, nosso Senhor” (1 Coríntios 1:9): comunhão em Sua obediência e sofrimento agora, em Sua recompensa e glória no futuro sem fim. Não há tal coisa como pertencer a Cristo e viver para agradar a si mesmo.
Não cometa engano neste ponto, “E qualquer que não tomar a sua cruz e não vier após mim não pode ser meu discípulo” (Lucas 14:27), disse Cristo. E novamente Ele declarou, “Mas aquele (ao invés de negar a si mesmo) que me negar diante dos homens (não “para” os homens: é conduta, o caminhar, que está aqui em vista), também eu o negarei diante de meu Pai, que está nos céus” (Mateus 10:33). A vida cristã começa com um ato de auto-renúncia, e é continuada pela auto-mortificação (Romanos 8:13). A primeira pergunta de Saulo de Tarso, quando Cristo o apreendeu, foi, “Senhor, que queres que eu faça?”. A vida cristã é comparada com uma “corrida”, e o corredor é chamado para “deixar todo embaraço e o pecado que tão de perto nos assedia” (Hebreus 12:1), cujo “pecado” é o amor por si mesmo, o desejo e a determinação de ter o nosso “próprio caminho” (Isaías 53:6). O grande alvo, fim e tarefa posta diante do Cristão é seguir a Cristo — seguir o exemplo que Ele nos deixou (1 Pedro 2:21), e Ele “não agradou a si mesmo” (Romanos 15:3). E há dificuldades no caminho, obstáculos na estrada, dos quais o principal é o ego. Portanto, este deve ser “negado”. Este é o primeiro passo para se “seguir” a Cristo. O que significa para um homem “negar a si mesmo” totalmente? Primeiro, isto significa a completa repudiação de sua própria bondade. Significa cessar de descansar sobre quaisquer obras nossas, para nos recomendar a Deus. Significa uma aceitação sem reservas do veredicto de Deus que “todas as nossas justiças [nossas melhores performances], são como trapo da imundícia” (Isaías 64:6). Foi neste ponto que Israel falhou: “Porquanto, não conhecendo a justiça de Deus e procurando estabelecer a sua própria justiça, não se sujeitaram à justiça de Deus” (Romanos 10:3). Agora, contraste com a declaração de Paulo: “E seja achado nEle, não tendo justiça própria” (Filipenses 3:9). Para um homem “negar a si mesmo” totalmente, deverá renunciar completamente sua própria sabedoria. Ninguém pode entrar no reino dos céus, a menos que tenha se tornado “como criança” (Mateus 18:3). “Ai dos que são sábios aos seus próprios olhos e prudentes em seu próprio conceito!” (Isaías 5:21). “Dizendo-se sábios, tornaram-se loucos” (Romanos 1:22). Quando o Espírito Santo aplica o Evangelho em poder numa alma, é para “destruir os conselhos e toda altivez que se levanta contra o conhecimento de Deus, e levando cativo todo entendimento à obediência de Cristo” (2 Coríntios 10:5).
Um modo sábio para o todo cristão adotar é “não te estribes no teu próprio entendimento” (Provérbios 3:5).Para um homem “negar a si mesmo” totalmente, deverá renunciar completamente sua própria força. É “não confiar na carne” (Filipenses 3:3). É o coração se curvando à declaração positiva de Cristo: “Sem mim, nada podeis fazer” (João 15:5). Este é o ponto no qual Pedro falhou: (Mateus 26:33). “A soberba precede a ruína, e a altivez do espírito precede a queda” (Provérbios 16:18). Quão necessário é, então, que prestemos atenção a 1 Coríntios 10:12: “Aquele, pois, que cuida estar em pé, olhe que não caia”! O segredo da força espiritual reside em reconhecer nossa fraqueza pessoal: (veja Isaías 40:29; 2 Crônicas 12:9). Então, “fortifiquemo-nos na graça que há em Cristo Jesus” (2 Timóteo 2:1). Para um homem “negar a si mesmo” totalmente, deverá renunciar completamente sua própria vontade. A linguagem do não-salvo é, “Não queremos que este Homem reine sobre nós” (Lucas 19:14). A atitude do cristão é, “Para mim, o viver é Cristo” (Filipenses 1:21) — honrá-Lo, agradá-Lo, servi-Lo. Renunciar sua própria vontade significa atender à exortação de Filipenses 2:5, “Que haja em vós o mesmo sentimento que houve também em Cristo Jesus”, o qual é definido nos versos que imediatamente seguem como de abnegação.
É o reconhecimento prático de que “não sois de vós mesmos, porque fostes comprados por bom preço” (1 Coríntios 6:19,20). É dizer com Cristo, “Não seja, porém, o que eu quero, mas o que tu queres” (Marcos 14:36). Para um homem “negar a si mesmo” totalmente, deverá renunciar completamente suas luxúrias ou desejos carnais. “O ego do homem é um feixe de ídolos” (Thomas Manton, Puritano), e estes ídolos devem ser repudiados. Os não-cristãos são “amantes de si mesmos” (2 Timóteo 3:1); mas aquele que foi regenerado pelo Espírito diz com Jó, “Eis que sou vil” (40:4), “Eu me abomino” (42:6). Dos não-cristãos está escrito, “todos buscam o que é seu e não o que é de Cristo Jesus” (Filipenses 2:21); mas dos santos de Deus está registrado,“eles não amaram a sua vida até à morte” (Apocalipse 12:11). A graça de Deus está “ensinando-nos que, renunciando à impiedade e às concupiscências mundanas, vivamos neste presente século sóbria, justa e piamente” (Tito 2:12). Esta negação do ego que Cristo requer de todos os Seus seguidores deve ser universal. Não há nenhuma reserva, nenhuma exceção feita: “Nada disponhais para a carne no tocante às suas concupiscências” (Romanos 13:14). Deve ser constante, não ocasional: “Se alguém quer vir após mim, a si mesmo se negue, dia a dia tome a sua cruz e siga-me” (Lucas 9:23). Deve ser espontânea, não forçada, realizada com satisfação, não relutantemente: “Tudo quanto fizerdes, fazei-o de todo o coração, como para o Senhor e não para homens” (Colossenses 3:23). Ó, quão impiamente o padrão que Deus colocou diante de nós tem sido rebaixado! Como isso condena a vida acomodada, agradável à carne e mundana de tantos que professam (mas, de maneira vã) que eles são “cristãos”! “E tome a sua cruz”. Isto se refere não à cruz como um objeto de fé, mas como uma experiência na alma. Os benefícios legais do Calvário são recebidos através do crer, quando a culpa do pecado é cancelada, mas as virtudes experimentais da Cruz de Cristo são somente desfrutadas à medida que somos, de um modo prático, “conformados com a Sua morte” (Filipeneses 3:10). É somente à medida que realmente aplicamos a cruz às nossas vidas diárias, regulamos nossa conduta pelos seus princípios, que ela se torna eficaz sobre o poder do pecado que habita em nós. Não pode haver ressurreição onde não há morte, e não pode haver andar prático “em novidade de vida” até que “carreguemos no corpo o morrer do Senhor Jesus” (2 Coríntios 4:10). A “cruz” é o sinal, a evidência, do discipulado cristão. É sua “cruz”, e não o seu credo, que distingue um verdadeiro seguidor de Cristo do mundano religioso. Agora, no Novo Testamento a “cruz” tem o significado de realidades definidas. Primeiro, ela expressa o ódio do mundo. O Filho de Deus veio aqui não para julgar, mas par salvar; não para punir, mas para redimir. Ele veio aqui “cheio de graça e verdade”. Ele sempre esteve à disposição dos outros: ministrando aos necessitados, alimentando os famintos, curando os enfermos, libertando os possessos pelo demônio, ressuscitando os mortos. Ele era cheio de compaixão: gentil como um cordeiro; inteiramente sem pecado. Ele trouxe com Ele felizes notícias de grande alegria. Ele procurou os perdidos, pregou aos pobres, todavia, não desdenhou dos ricos; Ele perdoou pecadores. E, como Ele foi recebido? Que tipo de recepção os homens Lhe deram? Eles O “desprezaram e rejeitaram” (Isaías 53:3). Ele declarou, “Eles Me odeiam sem uma causa” (João 15:25). Eles tiveram sede de Seu sangue. Nenhuma morte ordinária os apaziguaria. Eles demandaram que Ele deveria ser crucificado. A Cruz, então, foi a manifestação do ódio inveterado do mundo pelo Cristo de Deus. O mundo não mudou, não mais do que o etíope pode mudar sua pele ou o leopardo suas manchas. O mundo e Cristo ainda estão em aberto antagonismo. Por conseguinte, está escrito: “Aquele, pois, que quiser ser amigo do mundo constitui-se inimigo de Deus” (Tiago 4:4). É impossível andar com Cristo e comungar com Ele, até que tenhamos nos separado do mundo. Andar com Cristo necessariamente envolve compartilhar Sua humilhação: “Saiamos, pois, a Ele, fora do arraial, levando o seu vitupério” (Hebreus 13:13). Isto foi o que Moisés fez (veja Hebreus 11:24-26). Quanto mais próximo eu andar de Cristo, mais eu serei mal-entendido (1 João 3:2), ridicularizado (Jó 12:4) e detestado pelo mundo (João 15:19). Não cometa engano aqui: é extremamente impossível continuar com o mundo e ter comunhão com o Santo Cristo. Portanto, “tomar” minha “cruz” significa, que eu deliberadamente convido a inimizade do mundo através da minha recusa em ser “conformado” a ele (Romanos 12:2). Mas, o que importa o olhar carrancudo do mundo, se estou desfrutando os sorrisos do Salvador? Tomar minha “cruz” significa uma vida voluntariamente rendida a Deus. Como o ato dos homens ímpios, a morte de Cristo foi um assassinato; mas como o ato do próprio Cristo, foi um sacrifício voluntário, oferecendo a Si mesmo a Deus. Foi também um ato de obediência a Deus. Em João 10:18 Ele disse, “Ninguém a [Sua vida] tira de mim; pelo contrário, eu espontaneamente a dou”. E por que Ele o fez? Suas próximas palavras nos dizem: “Este mandato recebi de meu Pai”. A cruz foi a suprema demonstração da obediência de Cristo. Nesta Ele foi o nosso Exemplo. Uma vez mais citamos Filipenses 2:5: “Que haja em vós o mesmo sentimento que houve também em Cristo Jesus”. E nos versos seguintes nós vemos o Amado do Pai tomando a forma de um Servo, e tornando-Se “obediente até a morte, e morte de cruz”. Agora, a obediência de Cristo deve ser a obediência do cristão — voluntária, alegre, sem reservas, contínua. Se esta obediência envolve vergonha e sofrimento, acusação e perda, não devemos nos acovardar, mas por o nosso rosto “como um seixo” (Isaías 50:7). A cruz é mais do que o objeto da fé do cristão, ela é o sinal de discipulado, o princípio pelo qual sua vida deve ser regulada. A “cruz” significa rendição e dedicação a Deus: “Rogo-vos, pois, irmãos, pelas misericórdias de Deus, que apresenteis o vosso corpo por sacrifício vivo, santo e agradável a Deus, que é o vosso culto racional” (Romanos 12:1). A “cruz” significa serviço vicário e sofrimento. Cristo deu a Sua vida pelos outros, e Seus seguidores são chamados a estarem dispostos para fazerem o mesmo: “Devemos dar nossa vida pelos irmãos” (1 João 3:16). Esta é a lógica inevitável do Calvário. Somos chamados para seguir o exemplo de Cristo, para a companhia de Seus sofrimentos, e para ser participantes em Seu serviço. Assim como Cristo “a si mesmo se esvaziou” (Filipenses 2:7), assim devemos fazer. Assim como Ele “veio para servir, e não para ser servido” (Mateus 20:28), assim devemos ser. Assim como Ele “não agradou a si mesmo” (Romanos 15:3), assim devemos fazer. Assim como Ele lembrou dos outros, assim devemos lembrar: “Lembrai-vos dos encarcerados, como se presos com eles; dos que sofrem maus tratos, como se, com efeito, vós mesmos em pessoa fôsseis os maltratados” (Hebreus 13:3).“Porquanto, quem quiser salvar a sua vida perdê-la-á; e quem perder a vida por minha causa achá-la-á” (Mateus 16:25). Palavras quase idênticas a estas são encontradas novamente em Mateus 10:39. Marcos 8:35, Lucas 9:24; 17:33, João 12:25. Certamente, tal repetição mostra a profunda importância de notar e prestar atenção a este dito de Cristo. Ele morreu para que nós pudéssemos viver (João 12:24), e assim devemos fazer (João 12:25). Como Paulo, devemos ser capazes de dizer “Em nada tenho a minha vida por preciosa” (Atos 20:24).
A “vida” que é vivida para a gratificação do ego neste mundo, está “perdida” para eternidade; a vida que é sacrificada para os interesses próprios e rendida a Cristo, será “achada” novamente, e preservada durante toda a eternidade.
Um jovem universitário graduado, com prospectos brilhantes, respondeu ao chamado de Cristo para uma vida de serviço a Ele na Índia, entre a casta mais baixa dos nativos. Seus amigos exclamaram: “Que tragédia! Uma vida lançada fora!” Sim, “perdida”, até onde diz respeito a este mundo, mas “achada” novamente no mundo porvir!

quinta-feira, 18 de outubro de 2007

ORE PELOS POVOS NÃO ALCANÇADOS


Bengali

País de Origem: Bangladesh e Índia.
Religião: Islamismo e Hinduísmo.



“O islamismo é a religião da maioria dos bengali. Hoje 85 por cento dos bengali são muçulmanos mas os hindus formam uma minoria de bom tamanho de cerca de 12 por cento. O restante é budista ou cristã em sua maioria. Como os muçulmanos em muitas partes do mundo muitos bengali hoje acreditam que os túmulos de antigos homens santos possuam grande poder espiritual e sua crença pré-islâmica nos jinn ou espíritos ainda controla grande parte de seu cotidiano.”

Alvos:

1. Ore para que Deus quebre as trevas espirituais que amortalham os milhões de bengali habitantes de Bangladesh e da Índia. Peça que os liberte do medo dos espíritos e lhes dê nova vida em Cristo.

2. Ore para que o discipulado de hindus e muçulmanos bengali que se converteram ao cristianismo seja feito de modo que eles se tornem inabaláveis na fé e bem equipados para levar o Evangelho a todo setor da sociedade bengali.

ORE PELOS POVOS NÃO ALCANÇADOS


Afar

País de Origem: Somália e Etiópia.
Religião: Islamismo e Animismo
.


“Um homem afar virtuoso é duro guerreiro e rápido para se vingar. As mulheres afar marcantemente belas nem pensam em namorar alguém que não tenha matado outro homem. Esperam encontrar um marido que use a pulseira de ferro indicando que tenha matado dez. O desemprego ,analfabetismo e a violência se alastram entre esta tribo muçulmana de origem etíope. Os afar colocam suas casas portáveis sobre os camelos naquilo que foi chamado de “deserto mais inóspito do mundo”. Eles colhem sal para trocar com povos da costa de Djibuti e Eritréia. Os afar que moram em Djibuti têm maior chance de ouvir o Evangelho. Alcançar o povo afar e outros povos do “Chifre da África” exige muitas apresentações orais do Evangelho.”

Alvos:


1. Ore para que os cristãos de outros povos vizinhos se abram para pregar o evangelho ao povo afar.

2. Ore para que os afar que vivem em Djibuti realmente ouçam o evangelho e se rendam ao Amor salvador de Jesus Cristo.

quarta-feira, 17 de outubro de 2007

ORE PELOS POVOS NÃO ALCANÇADOS


Tujia

País de Origem: China .
Religião: Taoísmo, Animismo e Ateísmo.



“Plantações de arroz demarcam as encostas das montanhas; nos verdes vales abaixo trigo, milho, batatas e chá traçam coloridos moldes geométricos. Quase seis milhões de tujia habitam as florestas semi-tropicais das províncias Hunan e Hubei da China. Algumas áreas isoladas ainda falam a língua tujia mas a maioria está aprendendo as línguas das culturas dominantes.Os tujia empregam a canção e dança para contar sagas épicas e mitos de criação expressando amor e luto com o movimento das mãos. Seus bordados tecidos e trabalhos em “quilting” são objetos de arte. Noventa por cento dos 1000 estudantes na Universidade Ocidental Hubei são tujia. Seria esta uma porta de oportunidade para professores cristãos?”

Alvos:


1- Ore pelo evangelismo desse povo, Tujia, por estratégias e sabedoria para os missionários, tanto nas Universidades como na comunidade.

2- Ore sobre a influencia que a religião e cultura tem sobre essa comunidade, para que seja quebrado todo encantamento que impede o povo de seguir a palavra da verdade.

ORE PELOS POVOS NÃO ALCANÇADOS


Burmese

País de Origem: Mianmar.
Religião: Budismo.



“Há quase 30 milhões de pessoas etnicamente burmeses no mundo, muitas das quais vivendo em Mianmar, país sofrido por guerras conhecido antigamente como Burma. Dezenas de milhares de crentes vivem em Mianmar mas a maioria é etnicamente chinesa ou se encontra entre os povos minoritários Carem ou Cachim que recentemente experimentaram um maravilhoso despertamento para o Evangelho. A dramatização é básica para a cultura popular de rua dos burmese. Em suas apresentações contam as lendas budistas, incluem comédia, dança, canto ,conjunto ou fantoches gigantes mas sempre com música burmesa com tambores, harpas, gongo e flautas de bambu. Os burmese comem arroz com uma pimenta bem forte ou então ngapi uma pasta de camarão seco e fermentado.”

Alvos:

1. Ore para que a cultura de música e dança do povo burmese se já usada pelos cristãos para levar o evangelho da paz. Ore por sabedoria na vida de cada cristão que se dispõe a levar a salvação a este povo.

2. Ore para que a Bíblia seja distribuída ao povo burmanese para que a Luz de Jesus inunde cada coração com o conhecimento da verdade.

ORE PELOS POVOS NÃO ALCANÇADOS


Árabe do Levante


País de Origem: Síria, Iraque, Jordânia e Líbano.
Religião : Islamismo.


"A parte da Síria e do Líbano chamada de “Levante”é um dos poucos lugares no mundo onde muçulmanos e cristãos vivem e trabalham lado a lado falando a mesma língua e até recentemente vivendo em paz. A Síria e o Líbano são países árabes e sua língua oficial é o árabe. Ambos os países têm grande e respeitável população cristã. Apesar disso uma longa tradição torna difícil para muitos cristãos verem seus vizinhos muçulmanos como pessoas a quem podem ministrar e apresentar a Cristo. Os cristãos evangelizam e ministram livremente dentro de suas próprias comunidades mas o governo impede ativamente quaisquer tentativas de ministrar aos muçulmanos."

Alvos:


1. Ore para que a rigidez do governo impedindo o evangelismo aos muçulmanos seja quebrada pelo poder de Deus. Ore para que essa liberdade entre cristãos e muçulmanos seja uma estratégia de evangelismo e que toda barreira seja destruída em Nome de Jesus.


2. Ore para que a Bíblia seja compartilhada com sabedoria pelos cristãos, levando a Verdade Libertadora a cada coração.

ORE PELOS POVOS NÃO ALCANÇADOS


Aimaque

País de Origem: Afeganistão e Irã.
Religião: Islamismo e Suni.



“O povo Aimaque conhecido também como Jamxidi ou Teimur são pastores semi-nômades de uma variedade de tribos e clãs menores que totalizam mais de um milhão de pessoas. Eles cuidam de ovelhas ,cabritos e cavalos. Tecem também tapetes belíssimos feitos à mão. Vivem em iurtes tendas feitas de pelos de animais. Geralmente levam seus rebanhos para as montanhas no verão e trazem de volta ao vale no outono. Não existem crentes ou igrejas como também nenhum trabalho cristão conhecido entre eles.”

Alvos:

1. Ore para que o Senhor envie trabalhadores para esta ceara. Ore por salvação, libertação e cura do povo aimaque, para que a realidade assustadora de que não existem crentes ou igrejas, nunca mais seja registrada.

2. Ore para que a igreja se levante em compromisso com o Senhor.

ORE PELOS POVOS NÃO ALCANÇADOS




Tai Negros

País de Origem: Vietnã, China e Laos.
Religião: Budismo e Animismo.



“Os tai negros ou Tai Dã vivem às margens do Rio Negro no Vietnã. Um dos poucos grupos tailandeses não influenciados pelo budismo os tai negros se apegam fortemente aos rituais seculares e infindos para manter satisfeito o mundo dos espíritos. Nos últimos anos Deus tem operado entre os tai negros do Vietnã. Alguns anos atrás um tai negro recebeu a Cristo na prisão. Uma vez liberto ele começou a evangelizar seus vizinhos. Antes de passar muito tempo mais de 750 tai negros tinham recebido a Cristo. Desde então a igreja tem crescido depressa. Vilarejos inteiros têm se convertido. Milhares chegam ao conhecimento de Cristo e as Bíblias na língua tai negra estão sendo distribuídas.”

Alvos:

1. Ore para que os cristãos tai continuem firmes e levem o Evangelho da Paz em todos os lugares por onde forem. Agradeça a Deus pelas Bíblias que estão sendo distribuídas e pelos novos convertidos.


2. Ore para que o Espírito Santo visite este povo com sinais, curas, milagres e poder para testemunhar.

ORE PELOS POVOS NÃO ALCANÇADOS


Lambadi



Religião: Animismo.

País de Origem: Índia.

“De pele clara os ciganos lambadi da Índia são um grupo tribal aparentado com os ciganos europeus. Tradicionalmente nômades os lambadi (conhecidos também como Banjara) foram forçados a habitar os vilarejos, trabalhar na agricultura e na construção civil. Embora não tenham mais a liberdade que tinham, os lambardi se protegem de confusão vivendo em pequenos grupos isolados e evitando o contato com outros povos. Embora alguns lambadi sejam ricos outros estão entre os mais pobres dos pobres. A maioria tem pouquíssimo estudo e poucos sabem ler, embora algumas vilas tenham dado as boas vindas aos alfabetizadores. Apesar de seu isolamento e independência alguns lambadi tornaram-se crentes em Jesus.”

Alvos:


1- Ore para que a isolação em que vivem não impeça aos missionários de levarem a palavra de Deus. E que ao recebê-la haja libertação.

2- Ore pela pobreza que existe no meio desse povo, ore para que a chuva de Deus seja derramada sobre eles. Ore pela tradução da palavra em sua língua e por Bíblias.

terça-feira, 16 de outubro de 2007


sábado, 18 de agosto de 2007

JANELA 10 X 40 - ZONA DE CONFLITO.

Ao entrarmos numa guerra depressa procuramos saber onde fica a Zona de Conflito. Se não a conhecermos poderemos nos envolver em sérios problemas, comprometendo nossa vida, nossa causa e nossa vitória, e acabar por perder a guerra.
Nós da MISSÃO HORIZONTES, temos orado para que este livro desperte o coração dos cristãos da Igreja brasileira, a fim de que comprometam-se com a grande batalha, esta guerra declarada que enfrentamos, com o objetivo de alcançarmos os povos da “Janela 10-40” e chegarmos à vitória.
O termo “JANELA 10-40” originou-se com Luis Bush durante a 2ª Conferência de Lausanne, em Manila, em Julho de 1989. Desde então, tem sido usado por missiólogos e refere-se à área delimitada pelas linhas imaginárias dos paralelos que passam a longitude 10 e a latitude 40, acima da linha do Equador. É uma faixa contínua de terras, cobrindo o oeste e norte da África, o Oriente Médio, a Índia, a China, o Japão e as ilhas do Pacífico. É NESSA ÁREA QUE VIVEM 95% DOS POVOS NÃO ALCANÇADOS DO MUNDO. Você pode, ajudar a mudar esta realidade, aceitando o desafio de guerrear conosco.
Você pode, em primeiro lugar, organizar um grupo de oração missionária para estar intercedendo pela salvação dos povos que vivem na Janela 10-40. Pode orar e corresponder-se com organizações e missionários envolvidos com o evangelismo dessa área, obtendo informações sempre atualizadas do campo e do trabalho ali desenvolvido. Precisamos orar uns pelos outros (Ef.6:18,19) e, muito mais pelos que estão nas trincheiras dos confins do mundo anunciando o Evangelho de Jesus Cristo. Você pode também realizar um mês de intercessão em sua igreja local, em favor da salvação dos não alcançados. Ore pelas nações que compõem a Janela 10-40. Sugerimos aqui um roteiro (Clique no país para ver o mapa):

Dia 01 - Argélia e Arábia Saudita
Dia 04 - Benin e Butão
Dia 05- Burkina Fasso e Myanmar
Dia 06 - Bahrain e Brunei
Dia 07 - Cazaquistão e China
Dia 08 - Catar e Camboja
Dia 11 - Etiópia e Formosa
Dia 13 - Irã e Índia
Dia 14 - Indonésia e Iraque
Dia 15 - Israel e Iêmen
Dia 16 - Japão e Jordânia
Dia 17 - Kuwait e Quirguistão
Dia 18 - Laos e Líbano
Dia 19 - Líbia e Mauritânia
Dia 20 - Mali e Marrocos
Dia 21 - Malásia e Maldivas
Dia 22 - Mongólia e Níger
Dia 23 - Nepal e Nigéria
Dia 24 - Omã e Paquistão
Dia 26 - Sri Lanka e Somália
Dia 27 - Tailândia e Tadjiquistão
Dia 28 - Turcomenistão e Tibete
Dia 29 - Tunísia e Turquia
Dia 30 - Uzbequistão e Vietnã
Dia 31 - Ore Mateus 9:38
(Fonte: Missão Horizontes - América Latina)

sexta-feira, 3 de agosto de 2007

Últimas notícias sobre a Igreja Perseguida



CHINA - Missionários e pastores são condenados à reeducação. Acesse:http://www.portasabertas.org.br/noticias/noticia.asp?ID=3754


RÚSSIA - Tribunal europeu dá vitória a pastor evangélico. Acesse:http://www.portasabertas.org.br/noticias/noticia.asp?ID=3753


SRI LANKA - Ataque aéreo destrói igreja em Alampil. Acesse:http://www.portasabertas.org.br/noticias/noticia.asp?ID=3751


MÉXICO - Grupo com 17 presos de Acteal tem acréscimo de pena. Acesse:http://www.portasabertas.org.br/noticias/noticia.asp?ID=3750


EGITO - "Somos cristãos", dizem crianças em exame de conversão ao islã.


POVOS NÃO-ALCANÇADOS



POVO SUNDANESE

País de Origem: Java Ocidental Indonésia
Religião: Islamismo

“Creio que podemos conquistar os sundanese” disse Hamid um líder muçulmano do século 16. Ele estava certo. Missionários muçulmanos converteram muitos sundaneses comunicando os ensinamentos do islamismo de modo culturalmente relevante. Hoje quase todos os sundanese são muçulmanos e estão entre os mais fervorosos da Indonésia. Menos de um décimo de um por cento são cristãos. Os 31 milhões de sundaneses são considerados hoje um dos maiores grupos de povos não alcançados do mundo.
Os mercadores holandeses que foram à Indonésia diziam ser cristãos mas colocavam maior ênfase no comércio e nos lucros do que em compartilhar o Evangelho. Alguns chegavam a impedir o trabalho missionário a fim de preservar a paz e o comércio. O islamismo tornou-se ponto de partida enquanto os muçulmanos lutaram para se livrar da influência desses brancos provenientes de terras estrangeiras.
Missionários cristãos de tempos atrás trabalharam com fidelidade entre os sundaneses mas não prestaram atenção à sua cultura. Isso fez com que os sundaneses vissem o Evangelho como europeu e os convertidos ao cristianismo como pessoas que rejeitavam os costumes sundaneses.
Conquanto os sundanese sejam muçulmanos sua religião é temperada por rituais animistas budistas e hindus passados de uma geração a outra. Cerimônias especiais marcam o nascimento de um filho seus primeiros passos circuncisão casamento e sepultamento. Esses rituais falam também da vida do além. Os sundaneses respeitam os poderes dos mortos e prestam homenagens a espectadores invisíveis. Assombrados por espíritos das árvores ou dos túmulos apelam aos ancestrais por ajuda e intercessão nas horas de dificuldades..
Todas as nações que fizeste virão e se prostrarão perante a tua face ó Senhor; glorificarão o teu nome. Salmo 86:9
Ore para que Deus quebre as correntes do islamismo sobre as mentes do povo e que mais líderes muçulmanos se submetam a Deus através de Seu filho Jesus.
  • Ore para que o Senhor da Ceifa envie mais ceifeiros para evangelizar e plantar igrejas de modo culturalmente sensível entre os sudanese.
  • Embora a Indonésia seja predominantemente muçulmana o governo protege oficialmente a liberdade religiosa. Ore para que as autoridades não cedam às pressões dos muçulmanos para impedir a propagação do Evangelho.
  • A Java ocidental tem grandes centros urbanos mas cerca de 80 por cento da população mora nos vilarejos. Ore pela rápida difusão do Evangelho nas áreas rurais.
  • Louve a Deus pelo testemunho de uma revista cristã entre os sundanese uma de poucas revistas de qualquer espécie disponíveis na língua sundanesa. Ore pela impressão e distribuição de mais Bíblias e outras literaturas cristãs nesta língua.
    Para maiores informações: Sunda of Indonesia Banten of Indonesia
  • quarta-feira, 25 de julho de 2007

    POVOS NÃO-ALCANÇADOS

    POVO MALAIO

    País de Origem: Malásia Indonésia Sul da Tailândia
    Religião: Islamismo Animismo

    Azri ajoelhou-se para lavar as mãos e os pés em preparo para as orações da noite no surau perto de sua casa. A água fresca em sua pele era agradável após um dia quente em que ele supervisionava a construção de um dos arranha-céus da cidade. Azri trabalhava longas horas para garantir que sua família fosse bem cuidada. Enquanto parte dele desejava a vida tranqüila que recordava de sua infância no kampung (vilarejo) de seus avós ele gostava do dinheiro que o emprego lhe rendia.
    A maioria de seus colegas dos tempos de faculdade há muito desistira de orar cinco vezes ao dia para poder trabalhar mais horas. Azri pensou em fazer o mesmo. Queria que sua família o visse como um bom muçulmano mas não via na verdade nenhuma vantagem nisso. Sabia que tais idéias lhe trariam críticas duras e então terminou rapidamente de se lavar e foi orar.


    Espalhados pelo Sudeste Asiático os 24 milhões de malaios muçulmanos são uma força para o islamismo numa região mais associada com o budismo e o animismo.
    A maioria dos malaios vive em países cujos governos são extremamente hostis a quaisquer tentativas de expôr-lhes o cristianismo. Os poucos malaios que entregaram suas vidas a Cristo enfrentam perseguição social bastante significativa.

    Como Azri muitos muçulmanos malaios se encontram numa encruzilhada. O islamismo tem aprisionado seus corações há quase sete séculos mas o tremendo crescimento econômico e o materialismo levam os malaios à frente de uma luta. Como levarão o islamismo para o século 21?

    Fui buscado dos que não perguntavam por Mim; fui achado daqueles que não Me buscavam. A um povo que não invocava o Meu nome eu disse: Eis-me aqui, eis-me aqui. Isaías 65:1
    POR FAVOR, ORE CONOSCO POR ESSE POVO:
    -Mais de 15.000 malaios estudam em universidades nos Estados Unidos Inglaterra e Austrália. Peça a Deus que levante indivíduos e famílias que façam amizade com esses estudantes por amor de Cristo.
    -Ore pelos crentes no Sudeste Asiático para que percebam sua responsabilidade em relação aos seus vizinhos e colegas de trabalho malaios.
    -Ore para que o crescimento econômico na região conduza à maior abertura e oportunidade para os que desejam trabalhar entre os malaios.
    -Ore para remover as restrições governamentais na região que proibem o evangelismo dirigido aos malaios.
    -Ore para que Deus fortaleça e proteja os crentes malaios que são perseguidos e levante uma liderança cristã malaia dinâmica.

    segunda-feira, 2 de julho de 2007

    CONHEÇA ESSE POVO NÃO ALCANÇADO:

    OS BIHARI
    Dados Estatísticos
    Alfabetização: 26%
    Agricultura: pimenta, açúcar e fumo.
    Fonte de Renda: O Biharis têm direito a voto, mas os muçulmanos e outras minorias não participam do poder. Os muçulmanos disputam empregos secundários e são mal remunerados.
    Idioma: Magahi.
    Igreja: A Igreja está espalhada, fragmentada e fragilizada
    Minoritárias: Muçulmanos, Jainistas, Sikhs, Cristãos e grupos tribais.
    Religião: 56% muçulmanos; 40% hindus; 4-12% seitas tribais; menos de 0,02% cristãos.


    Tradução da Bíblia Sagrada: Somente em idioma Magahi existe porção da Bíblia traduzida. Mas foi traduzida em 1826 e atualmente já não se imprime mais.

    Religião engana os Biharis: Bihar, berço do Budismo, do Passivismo e outras influentes religiões, sofre de negligência, desespero e ignorância.
    Um missionário escreve de Bihar: "Tive uma visão: o espírito das trevas assenta-se sobre um trono à espera de sua fraqueza. Este lugar é diferente de qualquer outro na Índia. Este espírito é astuto e persistente. Não se pode saber de onde vem e quando vai atacar".

    Passado de glórias: A terra do povo bihari é dividida ao meio pelo famoso rio Ganges, e serviu de berço a numerosas crenças tribais e a três religiões mundiais: Peregrinos do Jainismo, Budismo e Hinduísmo, se deslocam até Bihar, na Índia Ocidental, para adorarem nos inúmeros santuários e lugares sagrados. Os Jainistas, seita do Hinduísmo, consideram Pavapuri seu centro de adoração, enquanto que os hindus adoram em Gaya, sua cidade sagrada. Os Sikhs consideram a cidade de Patna seu santuário, por ter sido o lugar onde nasceu Gobind Singh, o décimo e último guru Sikh. Bodhgaya é o mais sagrado lugar dos Budistas, por ter sido ali que o Buda foi iluminado, sob uma árvore de Bo.Bihar tornou-se o centro de difusão do Budismo para toda a Ásia, quando o rei Ashoka (269-232 A.C.) reinou sobre todo o subcontinente indiano. Em 1850 Bihar foi o centro da rebelião contra o domínio britânico, quando o Mahatma Gandhi começou o seu movimento de resistência passiva, satyagraha, partindo de Champaran, ao norte de Bihar.

    Presente sem esperança: Bihar possui uma história altiva e sua capital, a cidade de Patna (Dois milhões de habitantes) é a terceira mais antiga da Índia. O estado é um dos mais densamente povoados do país. Viu impérios surgirem e caírem. Nele nasceram as grandes religiões, embora seja tido como o filho desprezado da Índia. (90% da população é de camponeses e apenas 26% dos adultos são alfabetizados). Bihar deixou de ser um centro avançado de cultura ou de poder.

    A maioria/minoria muçulmana: 56% dos biharis são muçulmanos. Embora a maioria se encontre no estado de Bihar, estão espalhados por toda a Índia e também no Nepal e em Bangladesh. São três os principais grupos: Sunitas ricos, Sunitas de classe média e pobre, e Shiitas.Um milhão de muçulmanos biharis fugiram para o Paquistão Ocidental (hoje Bangladesh) quando ali se estabeleceu um estado muçulmano, em 1947. Aliaram-se ao Paquistão durante a guerra civil que libertou o Bangladesh, país este que os considera traidores. Vivem em campos de refugiados e há vinte anos esperam em vão ajuda do Paquistão. Atualmente apenas 20% de Patna e 12% do estado de Bihar são muçulmanos. Portanto, não têm forças suficientes para serem reunidos como um povo. 85% do estado de Bihar pratica o hinduísmo.

    Confusão de línguas: Os biharis falam três línguas principais: Bhojpuri (46 milhões); Mithili (25 milhões) e Magahi (12 milhões). A maioria deles também fala o Urdu ou Hindi. Em mistura com estas línguas, existem também numerosas religiões. Bihar e Patna são centros da chamada "obsessão de deuses" existente na Índia. São poucas as lembranças de seu passado de glórias - tudo que resta são edifícios em ruínas, que servem de abrigo a pobres crianças brincando no lixo. Ao mais baixo índice de alfabetização feminina e mais alto índice de mortalidade infantil, junta-se o quadro das trevas espirituais e da imensa pobreza.

    Biharis não alcançados pelo cristianismo: A entrada do cristianismo tem sido praticamente impossível - o preço é demasiado alto.

    O sofrimento dos cristãos: Eis alguns testemunhos de cristãos biharis: "Minha família de deserdou e os vizinhos me perseguem"."Meu avô se refere a mim como o seu filho morto". "Vivo chorando porque estou completamente solitário!" O cristão tem de enfrentar a perda da segurança social. A igreja pequenina e o cristianismo nominal não têm como enfrentar a perda do apoio familiar. Não é de surpreender que 9 em cada 10 muçulmanos convertidos retornam ao Islã.




    Junte-se a nós, em oração pelos Biharis:

    Ore para que seja vencido o poder dos principados (deuses do Hinduísmo, Budismo, Islamismo) que mantêm o povo escravizado. Leia (Dn 9:11-19; 10:10-14); (2 Co 10: 4, 5).

    Ore para que as igrejas em Patna sejam fortalecidas e reavivadas, e venham a ser evangelistas e missionárias para seu próprio povo.(Efésios 6:10-20).

    Ore pela unidade das igrejas em Bihar.

    Ore para que a Igreja em Bihar seja fonte de paz entre hindus, muçulmanos e budistas. (João 17: 6-23).

    Ore para que assim como Bihar foi o berço de outras religiões, seja nos últimos dias uma fonte de despertamento cristão na Índia e um farol para os hindus em toda parte. (2 Sm 7.18-26); (Ne 6.15, 16).

    Ore para que os obreiros cristãos em Bihar não sejam vencidos na guerra espiritual que enfrentam. (Is 62.1-9).

    Ore para que os religiosos biharis possam entender que a salvação não vem pela lei ou pelas obras, mas somente através do Senhor Jesus Cristo. (Gl. 2:16).

    Ore para que novos missionários possam trazer o evangelho em sua plenitude aos pobres e necessitados biharis, não só em Bihar, mas em outros estados indianos e em Bangladesh.




    (fonte: http://www.meg.org.br/meg_povos_result.php?recordID=9)

    quarta-feira, 11 de abril de 2007

    QUEM SÃO OS DALITS ???


    Poucas pessoas no mundo tem experimentado um nível de abuso e pobreza como os 300 milhões de Dalits ou “intocáveis” da Índia.

    Por 3.000 anos eles tem vivido num ciclo de discrimação e desespero sem esperança de escape. Para os Dalits, dor e sofrimento são parte da vida. Eles estão presos a um sistema de castas que nega a eles adequada educação, água potável, empregos com decente pagamento e o direito à terra ou à casa própria. A cada duas horas Dalits são assaltados e duas casas de Dalits são queimadas. A cada dia, dois Dalits são assassinados. Discriminados e oprimidos, Dalits são freqüentemente vítimas de violentos crimes. Em 15 de Outubro no Estado de Haryana, cinco jovens Dalits foram linchados por uma multidão por tirarem a pele de uma vaca morta, da qual eles tinham legal direito para fazer. A Polícia, segundo consta, ficou parada sem nada fazer e permitiu que a violência continuasse. Em 1999, vinte e três trabalhadores agrícolas Dalits (incluindo mulheres e crianças) foram assassinados por seguranças particulares de um fazendeiro de alta-casta. O crime deles? Ouvir a um partido político local com considerações que ameaçavam o domínio do fazendeiro sobre Dalits locais como mão de obra barata.

    Embora leis contra a descriminação de castas tenham sido aprovadas, a discriminação continua e pouco é feito para processar os acusados. Em anos recentes, porém, tem havido um crescente desejo por liberdade entre os Dalits e castas baixas hindus. Líderes como Ram Raj tem vindo a frente exigindo justiça e liberdade da escravidão das castas e da perseguição. Um detalhada “Carta dos Direitos Humanos dos Dalits” foi redigida com apelos para a Comunidade Internacional e para a ONU, na esperança que isto colocaria um pressão possitiva sobre o Governo Indiano. Mas pouco tem mudado – até recentemente.

    Em Outubro de 2001, líderes Dalits se encontram com 740 líderes cristãos na Índia em uma histórica reunião. Pela graça de Deus, os líderes Dalits reconheceram que a verdadeira esperança e liberdade para seu povo não será encontrada numa revolução social, mas em uma nova crença. Eles concordaram em permitir que as pessoas sigam a Cristo, se estas pessoas decidirem por isso. Os líderes cristãos, em troca, se comprometeram ajudar esse movimento em massa, apesar dos riscos envolvidos.

    Originalmente, alguns anos atrás, o líder Dalit (especificamente Ram Raj e outros) tinham se encontrado com certos cristãos na Índia que tinham recusado aceitar este esmagador número de pessoas em suas igrejas. Desencorajado, os líderes Dalits, como o líder Dr. Ambedkar então se converteram ao Budismo. Pela graça de Deus, a porta está agora aberta para milhões experimentarem esperança e verdadeira liberdade através de nosso Senhor.Fatos sobre os Dalits:

    • A cada dia, três mulheres Dalits são estrupadas

    • Crianças Dalits são freqüentemente forçadas a sentarem de costas nas suas salas de aula, ou mesmo fora da sala;

    • A cada hora, duas casas de Dalits são queimadas;

    • A maioria das pessoas das castas altas evitarão terem Dalits preparando a sua comida, por medo de se tornarem imundos;

    • A cada hora, dois Dalits são assaltados.

    • Em muitas partes da Índia, Dalits não são permitidos entrar nos templos e outros lugares religiosos;• 66% são analfabetos;

    • A taxa de mortalidade infantil é perto de 10%;

    • A 70% são negado o direito de adorarem em templos locais;

    • 57% das crianças Dalits abaixo da idade de quarto anos estão muito abaixo do peso;

    • 300 milhões de Dalits vivem em Índia;

    60 milhões de Dalits são explorados através do trabalho forçado;

    • A maioria dos Dalits são proibidos de beber da mesma água que os de castas mais altas.


    300 milhões de Dalits estão escravizados e sem esperança debaixo do julgo do hinduísmo. Você pode fazer alguma coisa quanto a isto! COMECE ORANDO!


    Por Gospel for Ásia – Dalit Awakening (tradução livre)http://www.dalit-awakening.org/index.html

    quarta-feira, 21 de março de 2007

    POVOS CURDOS, esse desafio é para você !!!


    O nosso BOLETIM INFORMATIVO do mês de ABRIL traz um grande desafio para sua vida!!! Estamos falando sobre O POVO CURDO. Confira os sites pesquisados e ORE POR ESSE POVO!




    Assista agora uma apresentação de POWER POINT sobre os povos curdos, acesse: